Há seres que nos visitam
E deixam pegadas de luz.
Não Cabem em livros de história
E grandeza dos seus atos
É só amor que traduz.
São as vozes do amor
A correrem pelos montes.
Ressoando altaneiras,
Moldaram jardins de mil flores,
Onde era deserto antes.
Destoaram dos seus tempos,
Desprezaram o que é fugaz.
Traziam do consciente
A certeza alentadora
Das várias Casas do Pai.
Transportaram a este mundo
Um pedaço dos seus sóis.
Intuindo a claridade
Das paisagens de onde vinham
Acenderam luz em nós.