Herculano Pires, segundo Emmanuel, “o metro que melhor mediu Kardec”, nasceu em 25 de setembro de 1914. Além de escritor e professor de Filosofia, foi jornalista, cronista parlamentar e crítico literário dos Diários Associados, tradutor, inclusive das Obras Básicas etc.
Autor de mais de 80 (oitenta) obras, entre espíritas e não espíritas, destacou-se também como um ardente defensor dos princípios espiritistas.
Dentre as várias lições constantes nas suas magníficas obras espíritas, destacamos estas, em comemoração do seu nascimento:
“[…] A massificação do homem na sociedade moderna fez o caminho de retorno sobre as conquistas do individualismo ateniense. Esparta suprimiu Atenas. O sonho frustrado da República de Platão já prenunciava o Leviatã de Hobbes. O desenvolvimento tecnológico aumentou a pressão social sabre o homem, como o desenvolvimento da institucionalização religiosa gerou o totalitarismo eclesiástico das grandes civilizações orientais, leviatãs teocráticos, e forjou a engrenagem férrea do milênio medieval. Os sonhos da Renascença, um instante para respirar, apagaram-se impotentes nas garras de aço da tecnologia contemporânea. […].” (In: Agonia das religiões, p. 7)
“Jesus de Nazaré não existiu apenas no passado, existe agora mesmo, é um existente que se ombreia conosco nas ruas e nas praças, nos locais de trabalho e nos locais de sofrimento. Não está mais pregado na cruz romana […]. Jesus de Nazaré se fez subjetividade na consciência do mundo. Seus ensinos balizam a elevação da Terra em direção aos mundos superiores.” (In: Revisão do Cristianismo, p. 84)
O nosso reconhecimento a esse Espírito luminoso.